Suprema Corte decide que cristã pode negar serviços a gays

Nesta sexta-feira (30), a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu que o estado do Colorado não pode forçar uma web designer cristã a criar páginas para casais homossexuais.
A decisão se refere ao caso de Lorie Smith, proprietária da agência 303 Creative, que iniciou uma batalha judicial por se recusar a criar sites de casamentos para casais formados por pessoas do mesmo sexo.
Cristã, Smith disse que prestar este tipo de serviço fere suas convicções religiosas. Por isso, ela é contra a lei antidiscriminatória de seu estado, o Colorado, e moveu uma ação para garantir que ela possa se recusar a atender este público sem sofrer consequências impostas na referida lei.
Para a maioria dos juízes da Suprema Corte, ela tem o direito de negar o atendimento. Foi assim que entendeu o juiz Neil Gorsuch, relator do processo, que foi acompanhado pelo presidente do tribunal John Roberts e pelos juízes Clarence Thomas, Samuel Alito, Brett Kavanaugh e Amy Coney Barrett.
Gorsuch disse que o Estado não pode controlar o discurso da web designer e que “nenhuma lei de acomodações públicas está imune às exigências da Constituição”.
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