8/03/2022
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Com a famosa frase “Vim, Vi e Venci”, atribuída ao Imperador Romano Júlio César, o Prefeito de Natal (RN) Álvaro Dias comemorou a aprovação do Plano Diretor da Capital Potiguar.
O Ditador Júlio César, em quem o Prefeito de Natal (RN) se inspira, foi deposto do cargo por haver desprezado a opinião dos seus aliados que considerava adversários. Traiu e foi traído.
Onde Álvaro Dias começou a trair:
Começou lá em Caicó (RN) de onde foi forçado a se retirar do município por causa de sua decadência política eleitoral. O eleitor recambiou-o para Natal (RN) onde ele fixou seu domicílio eleitoral, mas já com um projeto político em mente.
Teve sorte. Explico mais embaixo.
Mas, antes, vamos falar de traição. Em Caicó (RN), ele começou traindo o deputado estadual Vivaldo Costa. Ah! Vocês não sabiam? O Imperador ex-caicoense, ou melhor, Álvaro, entrou para na vida pública pelas mãos do Papa-Jerimum e depois o traiu com o líder dos bacuraus em Caicó (RN), Manoel Torres (In Memoriam). Foi eleito Vice-Prefeito de seu Mané. Seu primeiro cargo político.
Depois traiu os Torres logo de cara. A primeira vítima foi o Empresário Binha Torres (sobrinho de Manoel Torres) que lançou sua candidatura a deputado estadual – já tendo apoiado Álvaro para Vice-Prefeito. Álvaro não se contentou com o cargo e lançou a sua candidatura, também, a deputado estadual. Dividiu a família Torres. Mas, se elegeu graças a uma articulação de Galileu Torres (filho de seu Mané) que fez um pedido ao seu pai no que foi atendido, mesmo com resistência, para apoiá-lo e foi eleito. Tempos depois, Galileu também foi traído. Não contarei os motivos. Galileu é um grande amigo que tenho.
Álvaro assumia a liderança do comando do PMDB em Caicó (RN). Mais tarde, não contente em trair sozinho como Júlio César, ele dividiu a família Costa se lançando candidato a deputado federal e fazendo uma dobradinha com Dadá Costa (que traiu o irmão Vivaldo) para deputado estadual. Ambos foram eleitos.
Mas, depois ele traiu Dadá que abriu mão de sua candidatura para não atrapalhar os planos de Álvaro que voltava a ser candidato a deputado estadual. É que Álvaro não quis mais tentar a reeleição de federal quando, então, começou sua decadência política. Obrigou Dadá a retirar sua candidatura á reeleição. Dadá abriu mão mesmo contra sua vontade. Não se reelegeria por imposição Álvaro.
Dias traiu outros aliados em Caicó (RN). Como por exemplo o Ex-Prefeito Roberto Germano. Dizia que apoiava Roberto para Prefeito e por debaixo do pano mandava votar no Ex-Prefeito Batata. Tem muita gente que contava isso. E pra completar, na última eleição do candidato derrotado Batata mandava, também por debaixo do pano, votar no candidato de seu adversário Vivaldo Costa e atual Prefeito Judas Tadeu. Moral da história: melhor um inimigo que não faz medo do que um aliado tenebroso. Ele já não confiava em Batata.
Contarei mais suas artimanhas para o povo do Rio Grande do Norte (RN) saber quem é aquele que chegou a ter o nome cogitado para Governador nas eleições de 2022. “Vou contar porque ele não foi candidato”.
Mas… o assunto aqui é traição.
As vítimas atuais:
Carlos Eduardo Alves, a quem ele já traiu anunciando que vai apoiar Rogério Marinho e não ele para o Senado. Foi na chapa de Carlos que ele foi vice e posterirormente assumiu a Prefeitura de Natal (RN) já que Carlos deixou o cargo para uma disputa com a atual Governadora Fátima Bezerra. Depois foi reeleito com a ajuda fundamental de Carlos.
E quem indicou Álvaro para vice de Carlos? O Ex-senador Garibaldi Alves Filho, que já está sendo traído por Álvaro que orientou seu filho e pré-candidato, Adjuto Dias, a fazer uma dobradinha com o pré-candidato a deputado federal Henrique Eduardo, hoje arqui-inimigo de Garibaldi.
Mais traições? Ufa… cansei. Tem tantas outras.