28/07/2020
Nenhum comentário

Iniciando os trabalhos da semana na Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (28), através do Sistema de Deliberação Remota, os deputados estaduais debateram temas de interesse da população do Rio Grande do Norte. O primeiro a atualizar o espaço destinado aos deputados, Gustavo Carvalho (PSDB) falou sobre a alteração na taxa condominial da Ceasa, em Natal (RN). De acordo com o parlamentar, os permissionários estão insatisfeitos com essa possibilidade, visto que estes já sofreram aumento no final do ano passado.
Segundo Gustavo Carvalho, os permissionários reclamam que, no último aumento, a justificativa da direção da Ceasa era que haveria melhoramento na estrutura do local, tais como reforma dos banheiros, instalação de 40 câmeras, aberturas de quatro novos portões de acesso, reorganização no trânsito da via interna, melhoramento na iluminação e um serviço de tapa buracos. “Nada disso foi realizado. Esse fato justifica por si só, não haver lógica no aumento das taxas condominiais. Sem falar que estamos em plena pandemia”, destacou.
Seguindo no horário dos deputados, Coronel Azevedo (PSC) debateu o tema da insegurança pública vivenciado por donos de pousadas, moradores e trabalhadores do setor turístico da região da praia de Pipa, onde vários arrombamentos, furtos e até assaltos têm ocorrido com frequência. “Encaminho solicitação à Secretaria de Segurança Pública para analisar esses fatos e melhorar a segurança daquela região. Solicito providências urgentes”, cobrou.
Sobre o assunto o líder do governo, George Soares (PL) explicou que a Ceasa foi encontrada pelo Governo do Estado com um déficit de mais de R$ 1,5 milhão em dívidas, que metade dessas dívidas foram pagas pela administração da Ceasa. “Para realizar qualquer tipo de investimento é preciso recursos”, disse ao concordar que não é o momento adequado para aumento das taxas. “Concordo que em plena pandemia não podemos admitir que aconteça um aumento, mesmo que a nossa Ceasa seja ainda a mais barata do Brasil. Acho importante que haja uma renegociação para que possamos superar essa crise provocada pela pandemia”, falou George Soares.
Coronel Azevedo voltou a criticar o decreto do Governo do Estado, que segundo ele, chega a ser discriminatório contra a atividade religiosa, visto que este impõe obrigações e medidas, diferentes de outros segmentos. “Não sei quem assessora à governadora e cria tanto obstáculo contra as atividades religiosas. Ainda há tempo de reverter esse quadro e deixar que os templos voltem às suas normalidades”, disse.
(mais…)