26/10/2018
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O debate da noite de ontem, 25, na TV Cabugi entre os candidatos ao governo do RN teve algumas características específicas.
A candidata Fátima Bezerra (PT) mostrou-se menos tranquila, do que em vezes anteriores.
Tentou ser sarcástica com o seu opositor, mas revelou irritação, ao esboçar sorriso forçado, sempre.
Por outro lado, municipalizou o debate.
Cingiu-se a levantar questões miúdas, em relação à Prefeitura de Natal, citando problemas de bairros da cidade, na tentativa de desconstruir as quatro administrações do seu adversário, na capital. Falou até em poças dágua em dias de chuva.
Percebeu-se, desde o início, que a estratégia de Fátima seria provocar e irritar Carlos Eduardo.
Já Carlos Eduardo, em nenhum momento irritou-se, diante da postura agressiva de Fátima (todas as vezes que falava), ao chamá-lo de “mentiroso”, “hipócrita” e “oligárquico”. várias vezes.
Mesmo diante desses insultos, a coordenação do debate negou esclarecimento solicitado por Carlos Eduardo.
Percebeu-se, em termos de estratégia, que Fátima pouco falou em Haddad, o seu candidato a presidente.
Certamente, temeu desgaste político-eleitoral, em razão do notório crescimento do presidenciável Jair Bolsonaro no RN.
Ao contrário, Carlos Eduardo apoiou-se na parceria futura dele com Bolsonaro, na administração estadual.
Fátima praticamente não usou virulência contra Bolsonaro, que era o seu estilo costumeiro.
Em nenhum momento do debate a petista refutou ou desmentiu que Jair Bolsonaro será o futuro Presidente da República.
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