Dia: 27/07/2018

Estratégia do PT é usar prazos e ‘candidatura Lula’ para eleger outros petistas

Apesar de o registro de candidaturas acabar em 15 de agosto, o prazo para julgar registros é 17 de setembro, a 20 dias do 1º turno. Isso não inclui eventuais recursos, mas o PT conta com o ritmo lento da Justiça para manter Lula “candidato oficial” até a decisão final sobre o registro do petista.

Essa é a estratégia do PT, que tenta enganar o eleitor com uma candidatura que na verdade não existe. A prioridade do PT é a bancada de deputados federais e não Lula, que é carta fora do baralho.
A lorota da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, de que Lula é ‘candidato sem registro’ é desenhada apenas para tentar eleger ‘órfãos’ de Lula. Petistas sem apoio e alianças só conseguirão se eleger com o apoio de Lula.

R$ 250 mil do contribuinte para não ficar inelegível

Para evitar ficarem inelegíveis, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), fizeram viagens ao exterior nos últimos três meses que custaram pelo menos R$ 250 mil aos cofres públicos. Os gastos se referem a diárias de servidores e custo em aviões da Força Área Brasileira (FAB).

Carta à Nação, do MDB, leva Meirelles às alturas

Às vésperas da convenção que vai oficializar a candidatura de Henrique Meirelles, o MDB lançará documento intitulado “Carta Aberta à Nação”. O texto diz que a sigla não teve tempo para “implantar e desenvolver plenamente” suas propostas e pede continuidade.

A carta faz elogios a Meirelles, diz que ele tem a experiência e o equilíbrio e cita a passagem pelo Ministério da Fazenda. “O Brasil não quer ir para a direita nem para a esquerda. O que os brasileiros querem é ir em frente”.

O texto termina com uma convocação para que a militância defenda o candidato da sigla e diz que “Henrique Meirelles será o primeiro presidente do MDB eleito pelo voto direto”. Tancredo Neves foi escolhido em 1985 por um colégio eleitoral. Michel Temer ascendeu ao Planalto com o impeachment de Dilma Rousseff.

Bolsonaro tem em sigilo militar da ativa para seu vice

O presidenciável Jair Bolsonaro já trabalha com um plano C caso a advogada Janaina Paschoal e o príncipe Luiz Philippe de Orleans e Bragança não aceitem o convite de vice na chapa. Ele conversa com um militar da ativa, cujo nome mantém em sigilo.

A campanha do presidenciável Ciro Gomes (PDT) nega que ele tenha ameaçado abandonar a disputa pelo Planalto por causa da repercussão negativa da entrevista em que sugere pôr a Justiça na ‘caixinha’ e tirar Lula da prisão

Centrão pode rifar acordo para recondução de Maia

A reeleição do deputado Rodrigo Maia (DEM) à presidência da Câmara começa a ser ameaçada pela indefinição do Centrão em encontrar um vice para compor a chapa do pré-candidato do PSDB ao Planalto, Geraldo Alckmin. Líderes do PP, DEM, PR, SD e PRB admitem, em conversas reservadas, que a prioridade agora é eleger o tucano, e não garantir a vaga a Maia.

Para isso, aceitam até rifar o acordo de reconduzir o demista ao cargo, caso o vice tenha que vir do DEM. A possibilidade de o partido ocupar a Câmara e a vice é considerada inaceitável pelo blocão.

Blocão. O Centrão projeta eleger 230 deputados federais na próxima legislatura. O que garantirá ao grupo chances reais de fazer o próximo presidente Casa – são necessários 257 votos.

Governista incorrigível, MDB pode ser oposição em 2019

Depois de fincar bandeira ao lado dos últimos cinco presidentes da República, o MDB pode ser levado a um exercício de desapego em 2019. Isolado na disputa e confrontado pela massa de partidos do centrão, a sigla incluiu em suas contas a possibilidade de adotar postura independente ou até integrar a oposição no início do próximo governo.

O movimento seria mais uma migração forçada do que um autoexílio purificador. O partido foi ofuscado nas negociações eleitorais com o fortalecimento do bloco liderado por DEM, PP e PR. Para dirigentes dos dois campos, o MDB perdeu poder de barganha e chegará mais frágil à posse do próximo presidente.

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