Dia: 6/11/2017

Ovada em Huck quinta-feira é preparada em Curitiba

O apresentador Luciano Huck será recepcionado com uma “ovada” na próxima quinta-feira (9), em Curitiba, às 13h, durante a inauguração de uma hamburgueria da qual é sócio.

No Facebook, até foi criada uma página de evento denominada “OVADA NO LUCIANO HUCK“.

Os curitibanos se especializaram no arremesso de ovos contra políticos. Foi a partir da capital paranaense que se “exportou” essa modalidade olímpica que atingiu o prefeito paulistano João Doria (PSDB) na Bahia, por exemplo.

Devido a presença de Huck, os ovos estão em falta nas prateleiras dos supermercados de Curitiba. A procura é muito grande pelo produto que virou o horror dos políticos brasileiros.

Quanto à hamburgueria, bem, essa é uma outra história.

O sócio de Huck chama-se Junior Durski, dono do Grupo Madero, que apareceu na planilha de investigação pelo pagamento de propina a fiscais do Ministério da Agricultura no âmbito da Operação Carne Fraca.

Entretanto, Durski, parceiro do filme “Polícia Federal, a Lei é para todos”, foi inocentado pela PF, que veio a público dizer que a empresa era “vítima” do esquema na Carne Fraca.

Então tá.

Bolsonaro, paz, amor e tanques

Se o sapo barbudo virou Lulinha paz e amor, porque Bolsonazi não pode emplacar, nos próximos meses, uma versão despacito? Analistas concordam que não será fácil tornar mais palatável a imagem de extremista de direita – associada à homofobia, misoginia, racismo, apologia à tortura, defesa de um estado de exceção, entre outros predicados.

Mas lembram o próprio exemplo de Lula, que arrepiava o chamado mercado como um esquerdista imprevisível, e que, após 13 anos e três duras derrotas consecutivas, completou a metamorfose política que o levou ao Planalto duas vezes, de onde saiu com índices de aprovação históricos para um presidente. Pensando nisso, e em extrapolar seu nicho eleitoral – consequentemente, sair do córner dos 15% na pesquisa estimulada -, Bolsonaro já busca falar para um público fora do espaço dos convertidos.

Fome à vista

De repente, até mesmo em regiões onde certas culturas pareciam firmes e a prosperidade, garantida, o fantasma da fome bate à porta.

Em vários países da Ásia, da África e da Oceania, as bananas estão sendo atingidas por um fungo, o Fusarium oxysporum, que causa uma doença resistente a remédios e de difícil detecção. Ele invade a bananeira pelas raízes, penetra no seu sistema vascular, despeja uma gosma que impede a circulação dos nutrientes e a faz produzir, em vez de gloriosas bananas d’água, reles bananicas. As bananeiras das Américas Central e do Sul ainda não foram atingidas, mas, dizem os estudiosos, as repúblicas especializadas no produto não perdem por esperar.

Há também aquele problema há muito denunciado em escala mundial: que fim levaram as abelhas? Mesmo no Brasil, o sumiço já pode ter chegado a 30% das colônias. É grave porque, na busca do alimento, as abelhas polinizam as plantações de frutas, legumes e grãos, significando que, sem elas, a produção cai. As hipóteses para o desaparecimento vão do abuso de agrotóxicos à poluição do ar e até aos sinais emitidos pelas torres de celular, que as fariam perder o senso de direção. O mundo tornou-se hostil às abelhas –não admira que elas estejam caindo fora.

Saída do PSDB do governo é questão de tempo

A saída do PSDB do governo Michel Temer é agora apenas uma questão de tempo. Até integrantes da ala governista do partido admitem que o desembarque tornou-se inevitável.

Se avançar a articulação para fazer de Geraldo Alckmin o presidente da sigla, ele seria aclamado candidato ao Planalto já na convenção nacional, em dezembro, o que anteciparia a debandada dos ministros tucanos. Se a presidência da legenda ficar com Marconi Perillo (GO), o limite será fevereiro de 2018.

Uma vitória do senador Tasso Jereissati (CE) na disputa interna também anteciparia a ruptura da aliança com o Planalto. Tasso tem o apoio de Fernando Henrique Cardoso e está no comando do partido. Isso lhe dá vantagem para mapear os votos do colégio que elegerá o novo presidente do PSDB.

Trabalhar dá trabalho

O ministro da Justiça, Torquato Jardim, disse o que todos que não estão implicados gostariam de dizer: o crime não teria tomado as proporções que tomou, no Rio, sem muita cumplicidade oficial e policial. Jardim sabe de coisas que muita gente deve saber, mas: a) tem informações do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, ou seja, do general Sérgio Etchegoyen; 2) como ministro, tem obrigação legal de agir. Portanto…

Portanto, não se sabe. O caro leitor deve lembrar-se de que vive sob o auriverde pendão de nossa terra. O presidente Temer já pediu ao ministro que aja com discrição, o máximo de discrição (se não agir, melhor ainda). Jardim é velho amigo, Temer espera dele que compreenda seus problemas.

O fato é que PMDB e PT tentam rearticular a velha aliança, só rompida pela inabilidade da presidente Dilma. Lula já mandou um recado: é hora de parar com o “fora Temer”. O PMDB de Temer (e de Sérgio Cabral, e do governador Pezão) enfrenta as mesmas dificuldades do PT do Mensalão, do Petrolão e do Quadrilhão; ambos ficariam felizes com medidas legislativas como a proibição da delação de réus presos, condução coercitiva só em caso de recusa ao depoimento e fim de prisões temporárias que, pela longa duração, funcionam sem julgamento como antecipação de pena.

Juntos, PT e PMDB, calcula a repórter Lydia Medeiros, de O Globo, ficam com ¼ do dinheiro de campanha. Esta linguagem ambos entendem.

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