11/09/2017
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Auditores-Fiscais do Trabalho de todo o país, reunidos em Natal durante esta semana para o 35º Encontro Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho – Enafit, realizam manifestação nesta terça-feira, 12 de setembro, a partir das 8h, em frente à Superintendência Regional do Trabalho – SRT/RN, no bairro do Alecrim.
O Ato Público é contra o desmonte da Fiscalização do Trabalho e a retirada dos direitos dos trabalhadores, especialmente em relação à reforma trabalhista. Está alinhado com o próprio tema do evento que irá discutir o enfrentamento aos frequentes ataques do governo, que promovem a fragilização do serviço público e o retrocesso social, retirando direitos dos trabalhadores.
Esses ataques têm como consequência o enfraquecimento de atividades essenciais como a Fiscalização do Trabalho e atingem o cidadão, já que o serviço de atendimento prestado é diretamente prejudicado.
Na oportunidade, os Auditores-Fiscais do Trabalho, juntamente com sindicalistas representantes de trabalhadores no Rio Grande do Norte, vão denunciar os retrocessos da reforma trabalhista. “Queremos deixar claro que seguimos lutando pela reconstrução dos direitos, principalmente, neste momento em que está sendo questionada no Supremo Tribunal Federal – STF a constitucionalidade e legalidade da reforma aprovada”, esclarece o presidente do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho, Carlos Silva.
Segundo Silva, todo o movimento sindical é contra a reforma imposta e já existe um movimento pela construção de um Estatuto do Trabalho com o objetivo de retroceder e promover uma reforma trabalhista que contemple todos.
Chacina de Unaí
Na ocasião, os manifestantes também irão protestar contra a liberdade dos condenados por júri popular por terem sido os mandantes e intermediários do crime conhecido por Chacina de Unaí e pelo cumprimento das penas dos condenados.
O julgamento ocorreu entre outubro e novembro de 2015, em Belo Horizonte (MG), e todos foram condenados com penas próximas a 100 anos de reclusão. Porém, até o momento, os únicos que foram presos foram os executores. Os mandantes, por serem réus primários, recorrem em liberdade.