Dia: 19/06/2015

Visando o futuro do PT, Lula chama espanhol

Preocupado com o destino do PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está convocando petistas para uma reunião nesta segunda-feira (22) com o ex-primeiro-ministro da Espanha Felipe González. O PSOE (Partido Socialista Obrero Español) é apontado por petistas como referência de uma legenda que sobreviveu a uma severa crise.

Líder maior do PSOE, González governou a Espanha de 1982 a 1996. Nos anos 90, o partido foi abalado por denúncias de corrupção, sendo derrotado nas eleições. Em 1997, após essa derrota nas urnas, González se afastou do comando da sigla. O partido passou por uma reciclagem. E o PSOE voltou ao poder em 2005.

Para petistas, o rejuvenescimento do PSOE é um exemplo a ser seguido pelo PT neste momento crítico. Para outros petistas, o partido de González não serve de modelo. A palestra é organizada pelo Instituto Lula e acontecerá em São Paulo. Além dos dirigentes do PT, o instituto Lula está convidado parlamentares e simpatizantes do partido.

Papa: países ricos devem pagar dívida ambiental do mundo

O Vaticano divulgou nesta quinta-feira (18) encíclica que exorta economias fortes a tomar medidas sobre mudanças climáticas. O documento faz um pedido moral para a redução do uso de combustíveis fósseis, ressaltando a preocupação com as populações mais pobres do planeta e culpando a indiferença das economias mais poderosas ao longo da História.

“A dívida externa de países pobres se tornou um meio de controle”, escreveu o líder da Igreja Católica no documento que vem sendo aguardado há semanas. “Em várias formas, países em desenvolvimento, onde as mais importantes reservas de recursos naturais são encontradas, continuam a abastecer o desenvolvimento de países mais ricos ao custo de seu próprio presente e futuro. Os países desenvolvidos devem ajudar a pagar essa dívida limitando substancialmente o consumo de energias não renováveis e assistindo países mais pobres a gerar políticas e programas de desenvolvimento sustentável”.

Fracassada, a missão de senadores na Venezuela foi um retumbante sucesso

pedradas

Fracassou a missão dos senadores brasileiros que voaram para a Venezuela nesta quinta-feira. Eles não conseguiram visitar o presídio onde está detido o oposicionista venezuelano Leopoldo Lópes. Também não lograram conversar com outro adversário do regime bolivariano de Nicolás Maduro, o prefeito da área metropolitana de Caracas, Antonio Ledezma, mantido em prisão domiciliar. A frustração de todos os planos fez da viagem um retumbante sucesso.

Foram à Venezuela oito senadores: os tucanos Aécio Neves (MG), Aloysio Nunes Ferreira (SP) e Cássio Cunha Lima (PB); José Agripino (RN) e Ronaldo Caiado (GO), ambos do DEM; Ricardo Ferraço (PMDB-ES); José Medeiros (PPS-MT) e Sérgio Petecão (PSC-AC). Após desembarcar, enfiaram-se numa van. Mal deixaram o aeroporto, foram abalroados por uma manifestação hostil de militantes chavistas.

Eles gritaram: “Chávez não morreu, se multiplicou”. Bateram na lataria do veículo. Arremessaram pedras. Percebeu-se que, para a infantaria do presidente Maduro, os senadores brasileiros não eram bem-vindos. Ao tentar seguir em direção ao presídio, os visitantes se deram conta de que a via que liga o aeroporto à cidade de Caracas estava bloqueada. Alegou-se que o bloqueio se devia à necessidade de transportar um prisioneiro extraditado da Colômbia. Era lorota!

Ficou entendido que também para o governo venezuelano os narizes dos senadores brasileiros, além de brilhar e coçar sob o calor de Caracas, metiam-se onde não eram chamados. Do contrário, um mandatário onipresente e centralizador como o companheiro Nicolás Maduro não hesitaria em providenciar para que todos os caminhos dos parlamentares brasileiros estivessem desobstruídos.

Os senadores decidiram abortar a missão e retornar ao Brasil. Continuam incapazes de reconhecer a democracia que Maduro diz existir na Venezuela. Mas verificaram in loco que Maduro também é incapaz de demonstrá-la. Por isso o fracasso tornou-se o grande sucesso da viagem. Algo assim costuma resultar em consequências políticas. Nos próximos dias, Dilma Rousseff, incapaz de notar que Maduro apodrece, será instada a fazer alguma coisa. Nem que seja uma cara de nojo.

Por Josias de Souza

TV repercute declarações de Rogério Marinho contra “ditadura” na Venezuela

A TV Venezuela, voltada para o público latino nos Estados Unidos, repercutiu as declarações do deputado federal Rogério Marinho, que acusou o governo do PT e da presidente Dilma Rousseff de “conivência e cumplicidade” com a “ditadura” existente hoje na Venezuela.

Vice-presidente da Venezuela debocha de missão de senadores brasileiros

Jorge Arreaza, vice-presidente da Venezuela, enviou para o celular de Lilian Tintori, mulher do líder oposicionista Leopoldo López, uma debochada mensagem sobre os senadores brasileiros em missão oficial na Venezuela: “Se os senadores estão aqui, é porque não têm muito trabalho por lá [no Brasil]. Assim, umas horas a mais ou a menos, dá no mesmo”, diz o texto enviado a Tintori, cujo marido seria o primeiro que a comitiva tentaria visitar.

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